Design Thinking: Quais os benefícios para sua empresa?

Índice de conteúdo

benefícios do Design Thinking

Já não é novidade para ninguém que o mercado profissional atual é extremamente concorrido e saturado de empresas oferecendo a mesma solução. O que pouca gente sabe é como o Design Thinking pode mudar a história de uma empresa.

Nos dias de hoje, ouve-se muito sobre “pensar fora da caixinha”. De fato, quem busca algo realmente inovador e que saia dessa curva da mesmice e da falta de criatividade, pode encontrar no Design Thinking a metodologia que estava procurando.

Uma empresa terceirizada de motoboy, por exemplo, pode repensar vários pontos de seu modelo de negócios por meio do Design Thinking. O mais bacana é, justamente, sua visão mais abrangente, que atinge níveis maiores de compreensão.

Um modo de descrever esse método é sua visão “sistêmica” ou “holística”. As duas palavras podem parecer difíceis, e são mesmo incomuns, mas remetem apenas a essa natureza mais abrangente e universal da metodologia.

 

De onde surgiu o termo?

Não à toa, ela foi criada por um catedrático norte-americano: Rol Faste, um professor da Universidade de Stanford, que em 1970 lançou sua ideia em edições acadêmicas. Já nas décadas de 1980 e 1990, ele dava cursos na área pelo mundo todo.

Além disso, a ideia se disseminou mais do que o normal, justamente porque ela pode ser aplicada a qualquer segmento ou nicho de mercado. Portanto, não apenas uma marca que trabalha com motoboy urgente, mas qualquer outra pode obter bons resultados.

Também assim, embora tenha surgido há mais de 50 anos, essa metodologia está sempre se adaptando às novidades do mercado. Por exemplo, hoje ela tem uma sinergia enorme com a transformação digital, embora na época a internet nem existisse ainda.

Outro exemplo são as questões de sustentabilidade ecológica ou econômica, das quais tanto se fala nos últimos anos. Como o Design Thinking sempre focou na otimização de recursos materiais, financeiros e humanos, ele também está alinhado com isso.

Por isso decidimos escrever este artigo, trazendo alguns conceitos indispensáveis da área e as melhores dicas que podem ajudar alguém a colocar o método em prática.

Então, se você quer compreender melhor quais são os benefícios dessa metodologia, e de quebra ainda saber como colocar algumas dessas vantagens em prática, basta seguir adiante.

 

Design Thinking: do que se trata?

Vivemos a época das culturas organizacionais e das filosofias da marca. Tudo isso se deve ao fato de que as novas gerações de clientes, compradores e consumidores no geral mudaram bastante em relação às gerações antigas.

Como vimos, o mercado também mudou, e hoje tem suas exigências próprias. Aí é que surge o Design Thinking, que nada mais é do que uma metodologia ou abordagem sistemática que visa aplicar estágios de análise conjuntural sobre uma corporação.

Trocando em miúdos, trata-se de um norte que ajuda as empresas a terem um ambiente de criatividade e inovação mais receptivo, o que permite um foco mais saudável a respeito da concorrência e dos problemas reais da persona do público.

Assim, um negócio enorme como uma fábrica de peças para instalação de fechadura eletrônica pode verticalizar seu processo criativo, levando em conta todas as opiniões, desde a recepção até a diretoria da empresa.

Para que isso ocorra de modo ainda mais eficiente, o Design Thinking é tradicionalmente dividido em cinco etapas, que são as seguintes:

  1. Empatia;

  2. Definição;

  3. Idealização;

  4. Protótipos;

  5. Testes.

Não pense que tais etapas são algo que tornam o processo engessado. Pelo contrário, sua ideia principal é justamente a de evitar posturas engessadas demais, que não sejam capazes de levar em conta todas as variáveis que uma decisão pode exigir.

 

Imagine uma creche infantil particular, por exemplo. Além de ser capaz de ouvir todos os colaboradores envolvidos na operação, o negócio precisa lembrar que seu maior ativo são crianças e bebês. Portanto, os clientes são pais naturalmente preocupados.

Neste caso, as etapas do Design Thinking podem ajudar e muito na hora de humanizar o serviço, o que vai criar um diferencial enorme na marca e fazer com que, em termos comerciais, ela também comece a ter melhores resultados.

Adiante vamos entender melhor como se dá o funcionamento desses estágios, e como eles trazem benefícios e vantagens para quem os coloca em prática.

 

Receba dicas e materiais exclusivos!

Também não gostamos de SPAM e prometemos manter o teu endereço de e-mail seguro.

Ao informar meus dados, eu concordo com a Política de Privacidade e com os Termos de Uso.

 

A empatia como uma “imersão”

Hoje está na moda ouvir falar em imersões, como ferramenta de desenvolvimento humano. Existe “imersão para destravar X capacidade”, “imersão para derrubar a barreira Y”, e daí em diante.

No fundo, quem trouxe esse conceito para o mundo corporativo foi o Design Thinking, já no seu primeiro estágio, que sugere que a marca pratique a empatia como um tipo de imersão que permite colocar-se no lugar do público.

Pode parecer algo evidente, mas a verdade é que muitas empresas simplesmente partem do pressuposto de que têm um bom produto/serviço para oferecer ao mercado. Ou seja, falta perguntar o básico para os clientes, e ouvir e observar com atenção.

Com o Design Thinking, uma gráfica que produz desde cartão de visita preto e branco até outdoors, pode ouvir melhor seu público em vez de assumir a postura de que “já conhece o mercado” ou “tem décadas de atuação” ali. Então, ela cresce e muito.

Hoje em dia, a internet pode ajudar nesta imersão, por meio de questionários, quizzes e enquetes como um todo, que ajudem a extrair do público aquilo que mais pode conduzir a marca a uma solução melhor, seja a de um produto ou serviço.

Leia também: Empreendedorismo Digital – o que é e por onde começar?

 

Como definir os nortes a tomar?

Um dos pontos mais positivos do primeiro estágio, de empatia e imersão, é que ele pode gerar vários insights e ideias realmente imprevisíveis. Isso já mostra o risco de termos uma visão curta e reducionista demais.

Porém, no fim da etapa, é possível que surja um sentimento de confusão. Então, é hora de organizar tudo o que foi coletado até aqui, aí é que entra o papel da etapa de definição.

Aqui, aquela mesma gráfica que faz outdoors e convites personalizados pode começar a dividir todo o material coletado e definir quais são os caminhos a seguir.

Por exemplo, se o tema personalização ou customização apareceu muitas vezes, está claro que uma boa tendência para seguir é a de criar um mix de produtos que permitam aos clientes configurarem suas opções. Mas, por enquanto, isso é apenas um norte.

Até esse ponto, as vantagens do Design Thinking estão em criar uma disciplina maior na equipe e, sobretudo, na liderança e nos gestores.

Nesse sentido, clique neste link para saber quando contratar uma agência de Marketing Digital.

 

O papel da idealização criativa

Depois de definir vários nortes que podem ser tomados, é hora de colocar a mão na massa. Aqui é onde costuma entrar o famoso brainstorming, que é um método de criação e troca de ideias que ajudam as equipes a entrar na prática.

É preciso promover reuniões bastante inclusivas, que permitam que todos da equipe falem e contribuam com sua experiência. Ao mesmo tempo, é necessário que haja uma gestão muito firme e embasada nas etapas anteriores.

Ou seja, não adiantaria de nada não levar em conta cada detalhe da imersão e da definição de nortes. Conduzindo bem a etapa de idealização, uma escola particular infantil conseguiria encontrar soluções bem mais práticas e positivas para seguir.

Logo, os benefícios do Design Thinking já ficam ainda mais claros, chegando perto de colocar a marca no topo da criatividade que seu mercado pode atingir, que é outra vantagem tremenda dessa metodologia.

 

A relação entre protótipos e testes

O termo “protótipo” pode criar uma falsa impressão, como se ele fosse algo restrito ao design ou mesmo à engenharia e à usinagem. Não é o caso: o protótipo nada mais é do que um “primeiro tipo criado”, ou seja, um produto original.

Aqui no Design Thinking, esse estágio tem a ver com colocar a mão na massa de modo ainda mais radical. De fato, ficar apenas no reino das ideias é um problema de todo ser humano, por isso, é preciso começar algo.

Imagine que um chaveiro profissional pode ter uma ideia revolucionária sobre como criar/consertar segredos de cilindros. Mas, para que isso tenha um valor realmente transformador em seu negócio, é preciso que ele aja.

Assim, o segredo para que a prática não se torne uma precipitação da equipe é alinhar esse estágio com o último, o de testes. Ou seja, é preciso manter um equilíbrio perfeito entre não cair na inação, e não achar que qualquer criação já seja um ponto final.

Assim, o Design Thinking faz com que a equipe saiba aproveitar muito bem as fases mais teóricas e criativas de imersão e criatividade, sem cair em riscos desnecessários.

Um segredo bacana aqui é, além de permanecer aberto a feedbacks e críticas, exigir no mínimo dois protótipos, para comparar um com o outro na fase de testes.

 

Considerações finais

Tudo isso deixou claro como o Design Thinking pode trazer uma série de benefícios e vantagens para qualquer marca, especialmente se o que ela busca é superar a concorrência e compreender melhor as expectativas do seu público-alvo.

Uma última dica de ouro é a seguinte: depois de entender, de modo estanque, o funcionamento interno de cada estágio, você pode praticá-los ao mesmo tempo. Acima falamos sobre não engessar a estratégia, e era disso que estávamos nos referindo.

Então, caso queira fazer dois ou três estágios ao mesmo tempo, é possível, depois de alguma prática. Com as dicas que demos aqui, tudo isso pode ficar ainda mais fácil e promissor.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

Esta gostando do conteúdo? Compartilhe!

Venha decolar com a gente!

Conte para nós sobre sua empresa e as metas que pretende alcançar e te ajudaremos a traçar o plano ideal para seu negócio. 

Ao informar meus dados, eu concordo com a Política de Privacidade e com os Termos de Uso.